"Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, Não somos mais quem nós éramos." Martin Luther King

Não somos ainda o país que sonhamos.
Ainda estamos longe de ser o país que queremos.
Mas, com toda certeza, hoje somos um país melhor do que éramos a há oito anos.

Este blog é para quem não quer cruzar os braços e quer contribuir para deixar um Brasil
melhor do que encontrou.

Se você ainda está em dúvida entre qual modelo de governo é melhor para o país,
responda a esta pergunta: que país você quer deixar para o futuro:
Um país de todos ou apenas um país de poucos?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PF DIZ NÃO TER COMPROVADO USO ELEITORAL DE DADOS SIGILOSOS

Na nota divulgada hoje, a PF confirma que as quebras de sigilos foram encomendadas por jornalista e aconteciam desde 2008.

 A Polícia Federal divulgou nesta quarta-feira uma nota oficial em que nega ter comprovado o uso eleitoral de dados obtidos por meio da quebra de sigilo de políticos ligados ao PSDB e parentes do candidato do candidato tucano à Presidência, José Serra. A polícia confirmou, entretanto, que os vazamentos foram encomendados por um jornalista - referência a Amaury Ribeiro Júnior.

 A nota divulgada hoje pela PF confirma que o jornalista Amaury Ribeiro Júnior confessou a encomenda das quebras de sigilo. Ele afirmou à polícia que elas aconteciam desde 2008 “no interesse de investigações próprias”. Porém, de acordo a PF, “os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política”.

A PF diz ainda que Amaury pagou R$12 mil pela quebra de sigilos, mas não diz a origem do dinheiro. Na época da encomenda, Amaury era funcionário do jornal Estado de Minas. Ele teria dito à Polícia Federal que encomendou a quebra de sigilo para "proteger o governador Aécio Neves", que na época era pré-candidato do PSDB à Presidência da República.
No depoimento dado à PF, Amaury afirmou que encomendou as quebras de sigilo depois que descobriu que políticos ligados à José Serra estariam preparando um dossiê contra Aécio Neves, segundo apontou a Folha de S. Paulo.
De acordo com a edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo, a PF teria feito a conexão entre a quebra de sigilo e a pré-campanha na candidata Dilma Rousseff (PT). Segundo a reportagem, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, contrato pela campanha do PT para um suposto "núcleo de inteligência", confessou a participação no crime, estabelecendo, portanto, o vínculo político da quebra de sigilo do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de Verônica Serra e Alexandre Bergois, filha e genro de José Serra.

Investigação

O inquérito para investigação da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra durou 120 dias e ouviu 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, segundo o polícia. A PF indiciou sete pessoas até agora, entre elas o contador José Carlos Atella, o office-boy Ademir Estavan Cabral e Adeilda dos Santos, funcionária lotada da Receita de Mauáque era responsável pela quebra de sigilo mediante pagamento de empresas despachantes.
Atella e Ademir Cabral foram os primeiros suspeitos identificados pela quebra de sigilo de Verônica Serra e Alexandre Bergois. Através de procurações falsas, eles solicitaram à Receita Federal de Mauá a quebra dos sigilos dos dois parentes de Serra.
Segundo a Folha de S. Paulo, Amaury Ribeiro Júnior encomendou as quebras de sigilo de um nome Dirceu Rodrigues Garcia, que, por sua vez, solicitava ao office-boy Ademir Cabral e Carlos Atella, que solicitavam a outro despachante falsificação de documentos para a quebra dos sigilos. 

Fonte: Ultimo Segundo - Portal IG

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